Que ao entardecer escarra minh'alma
Minhas dores e me deixa a carne crua
Desmancho-te livre em meio a um sopro
Em meio ao vento e ao desalento
Dedico a ti a canção que ouvirás com outro
Invado os armários das minhas criadas entranhas
E retiro-me das garras das minhas reminiscências
Sem temer que qualquer outra força estranha
Suplique, incessantemente, por permanencia
Nenhum comentário:
Postar um comentário